Tiradentes foi um dentista, comerciante, minerador, militar e ativista
político brasileiro, e atuava na época do Brasil Colonial nas capitanias de
Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Tiradentes ficou conhecido como herói nacional e um mártir da
Inconfidência Mineira, e a data em que ele foi executado, 21 de abril, se
transformou em feriado nacional em sua homenagem.
Ele não se conformava com a exploração vivida pelo Brasil. Ele queria
que a nossa pátria fosse livre. Então, decidiu se unir a outras pessoas que
tinham os mesmos objetivos, entre eles, advogados, poetas e padres, para tentar
libertar o Brasil dessa situação. Devido a sua boa oratória e espírito de
liderança, foi o escolhido para comandar o movimento conhecido como
Inconfidência Mineira, ocorrido em 1789.
O objetivo era fazer, no chamado dia da “derrama” (em que eram cobrados
da população os impostos atrasados), um protesto, alertando as pessoas sobre o
plano de libertação e em seguida prendessem o governador Visconde de Barbacena.
Mas o plano não deu certo. Tiradentes foi traído por um companheiro de luta:
Joaquim Silvério. Joaquim devia 700 contos ao rei de Portugal e, para ter a
dívida perdoada, entrou no grupo de Tiradentes, se informou do plano e
denunciou ao próprio Visconde de Barbacena.
Trinta e quatro membros do movimento foram presos, acusados de traição à
coroa portuguesa. Onze deles foram condenados à morte, mas todos tiveram as
penas amenizadas, menos Tiradentes. Ele foi enforcado no dia 21 de abril de
1792, no Rio de Janeiro. Antes de morrer, Joaquim da Silva Xavier disse:
"Jurei morrer pela independência do Brasil, cumpro a minha palavra! Tenho
fé em Deus e peço a Ele que separe o Brasil de Portugal".
Partes de seu corpo foram expostos nos principais centros urbanos do Rio
de Janeiro e Minas Gerais. A sua casa foi queimada e todos os seus bens
confiscados.
O nome de Tiradentes está escrito no Panteão da Pátria e da Liberdade
Brasileiro (conhecido como o “Livro dos Heróis da Pátria”) desde 21 de abril de
1992.
A história do alferes Joaquim
José da Silva Xavier, o Tiradentes (1746-1792), passa pelas terras fluminenses.
Além de ter morado, durante um ano, na atual capital do estado (período no qual
sua insatisfação com a Coroa Portuguesa se intensificou), o Mártir da
Inconfidência teve seus restos mortais expostos em frente à Fazenda das
Sebollas, onde pregava seus ideais de liberdade. Na região que hoje é distrito
de Paraíba do Sul, também chamada de vila Inconfidência, fica o Museu
Sacro-Histórico Tiradentes: uma pequena casa, nos arredores da Estrada Imperial, que guarda relíquias do herói nacional. Inaugurado em 1972,
o acervo está distribuído por cinco salas e possui peças como réplicas de
fardas do alferes, a maleta de dentista que ele usava e uma pia inglesa de
metal que pertenceu a sua suposta amante, Dona Mariana.
Os restos mortais de Tiradentes foram
enterrados, em segredo, no altar da antiga Capela de Sant'Anna de Sebolas, templo para o qual ele doou uma coroa e um cetro de prata,
que também estão expostos no museu. Durante escavações realizadas no lugar, nos
anos 70, foi achada uma ossada masculina atribuída ao alferes. Protegidos por
uma redoma de vidro, os ossos do mártir estão expostos ao lado de pedaços
do caixão da amante. Tiradentes foi condenado à forca e ao esquartejamento pela
Coroa Portuguesa, no século XVIII, no episódio histórico conhecido como
Inconfidência Mineira
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