terça-feira, 31 de julho de 2018

Pré-candidata á presidência..

Marina Silva nasceu pelas mãos de sua avó,[11] que era parteira, na localidade de Breu Velho, em Rio Branco, capital do estado do Acre, em 8 de fevereiro de 1958. Descendente de africanos e portugueses,[12] foi registrada com o nome de Maria Osmarina Silva de Souza,[13] sendo filha do seringueiro cearense[11] Pedro Augusto da Silva e da dona de casa[14] Maria Augusta da Silva.[13] O nome Marina, decorrente de um apelido dado por uma tia, foi acrescentado por ocasião da eleição de 1986, quando os candidatos ainda não podiam usar alcunhas nos nomes oficiais (um processo semelhante ao que aconteceu com Luiz Inácio Lula da Silva).
À frente, Marina, liderando um "empate" na fazenda Bordon,[15] em Xapuri no Acre.
Durante sua infância e parte de sua adolescência, Marina viveu com sua família em uma palafita chamada Breu Velho, no seringalBagaço, a 70 km do centro de Rio Branco.[16] Seus pais tiveram onze filhos, dos quais oito sobreviveram.[11] Em 1967, a família deixou o seringal em Bagaço para ir a Manaus abrir uma taberna, mas durou pouco tempo. Cinco meses depois, eles foram a Santa Maria no Pará, onde a situação era ainda pior. Em 1969, a família voltou para o seringal com a passagem paga pelo ex-patrão do pai de Marina. Aos 10 anos, Marina Silva começou a trabalhar no seringal para pagar a dívida que a família contraiu com o patrão.[17]
Quando Marina tinha quinze anos, a mãe Maria Augusta faleceu vítima de inúmeras doenças adquiridas pela falta de infraestrutura no local onde viviam.[13]
Aos quinze anos, foi viver na zona urbana de Rio Branco, para tratar de sua saúde. Havia contraído hepatite, porém os médicos atestaram ser malária.[13] Na mesma época, duas de suas irmãs faleceram, uma vítima de sarampo e outra vítima de malária. Fixou-se definitivamente em Rio Branco em 1974, recebendo os cuidados do então bispo do Acre, Dom Moacyr Grechi, que a acolheu na casa das irmãs Servas de Maria.
Em Rio Branco, seu primeiro trabalho foi de empregada doméstica, abandonando seu plano inicial de ser freira. Ao longo de sua adolescência e juventude, Marina Silva teve inúmeros problemas de saúde, tais como malária, contaminação por mercúrio e leishmaniose.[18]
Marina Silva, aos 42 anos, mudou de lado. A militante católica, que nos anos 80 esteve ao lado do líder seringueiro Chico Mendes na formação das comunidades eclesiais de base do Acre, converteu-se à Igreja Evangélica. A mulher que pensava em ser freira e pregava a Teologia da Libertação, circula pelo Congresso Nacional com a Bíblia a tiracolo, mas agora com novos princípios religiosos. O livro sagrado transformou-se em uma espécie de agenda que acomoda suas anotações, bem como os lembretes do dia-a-dia. “Tem gente que guarda a Bíblia no armário, eu guardo o armário na Bíblia”, brinca ela, que decidiu assumir publicamente sua nova opção de fé.
A escolha ocorreu, na verdade, em 1997, quando Marina Silva adoeceu. Acamada, frágil e com a visão e locomoção deficientes, em razão de problemas neurológicos devido à contaminação com mercúrio, ela previu a morte. Mas sua recuperação coincidiu com a época em que começou a frequentar a Igreja Evangélica, por influência de amigos. “Fui em busca de um milagre, mas o maior milagre foi a experiência que passei a ter da bênção de Deus”, conta. Alcançada a graça, ela se converteu. Hoje é uma fiel assídua da Igreja Bíblica da Graça.[24]
O mercúrio esteve presente na trajetória de Marina Silva desde os 6 anos. A contaminação deu-se depois de ter ingerido um remédio para curar-se de leishmaniose. Muito tempo depois, ela veio a descobrir que o medicamento continha um componente tóxico. Esse problema, na verdade, a levou à primeira opção marcante em sua vida: a candidatura ao Senado Federal. A então deputada estadual pelo PT do Acre tratava-se da doença em São Paulo, quando decidiu concorrer ao Senado. Em 1994, encarou a maratona eleitoral a bordo de um fusca, ano 1986. Marina foi a candidata mais votada, com 63 mil votos. Depois de um mandato em que elegeu o meio ambiente sua maior bandeira, foi candidata à reeleição em 2002.
Ingressou no Partido Revolucionário Comunista (PRC), organização marxista que se abrigava no Partido dos Trabalhadores, então sob o comando do deputado José Genoíno.[25][26]
Foi professora na rede de ensino secundário e engajou-se no movimento sindical. Foi companheira de luta de Chico Mendes e com ele fundou a Central Única dos Trabalhadores (CUT) do Acre, em 1985, da qual foi vice-coordenadora até 1986. Nesse ano, filiou-se ao Partido dos Trabalhadores (PT) e candidatou-se a deputada federal, junto com Candidatos do PT nas eleições de 1986: Hélio Pimenta, candidato a Governador, Chico Mendes, candidato a deputado estadual, Matias, candidato a Senador. Obtendo o apoio de Chico Mendes. Marina e Chico Mendes não foram eleitos.[13
Em 1988 foi a vereadora mais votada do município de Rio Branco, conquistando a única vaga da esquerda na câmara municipal.[27] No mesmo ano, ocorreu o assassinato de Chico Mendes, amigo pessoal de Marina.[13] Nesse cargo, combateu diversos privilégios dos vereadores e devolveu para os cofres da Câmara os benefícios financeiros a que eles, inclusive ela própria, tinham direito. Com essas ações, muitos adversários políticos foram criados, contudo a sua popularidade cresceu.[28]


Marina Silva nasceu pelas mãos de sua avó,[11] que era parteira, na localidade de Breu Velho, em Rio Branco, capital do estado do Acre, em 8 de fevereiro de 1958. Descendente de africanos e portugueses,[12] foi registrada com o nome de Maria Osmarina Silva de Souza,[13] sendo filha do seringueiro cearense[11] Pedro Augusto da Silva e da dona de casa[14] Maria Augusta da Silva.[13] O nome Marina, decorrente de um apelido dado por uma tia, foi acrescentado por ocasião da eleição de 1986, quando os candidatos ainda não podiam usar alcunhas nos nomes oficiais (um processo semelhante ao que aconteceu com Luiz Inácio Lula da Silva).
À frente, Marina, liderando um "empate" na fazenda Bordon,[15] em Xapuri no Acre.
Durante sua infância e parte de sua adolescência, Marina viveu com sua família em uma palafita chamada Breu Velho, no seringalBagaço, a 70 km do centro de Rio Branco.[16] Seus pais tiveram onze filhos, dos quais oito sobreviveram.[11] Em 1967, a família deixou o seringal em Bagaço para ir a Manaus abrir uma taberna, mas durou pouco tempo. Cinco meses depois, eles foram a Santa Maria no Pará, onde a situação era ainda pior. Em 1969, a família voltou para o seringal com a passagem paga pelo ex-patrão do pai de Marina. Aos 10 anos, Marina Silva começou a trabalhar no seringal para pagar a dívida que a família contraiu com o patrão.[17]
Quando Marina tinha quinze anos, a mãe Maria Augusta faleceu vítima de inúmeras doenças adquiridas pela falta de infraestrutura no local onde viviam.[13]
Aos quinze anos, foi viver na zona urbana de Rio Branco, para tratar de sua saúde. Havia contraído hepatite, porém os médicos atestaram ser malária.[13] Na mesma época, duas de suas irmãs faleceram, uma vítima de sarampo e outra vítima de malária. Fixou-se definitivamente em Rio Branco em 1974, recebendo os cuidados do então bispo do Acre, Dom Moacyr Grechi, que a acolheu na casa das irmãs Servas de Maria.
Em Rio Branco, seu primeiro trabalho foi de empregada doméstica, abandonando seu plano inicial de ser freira. Ao longo de sua adolescência e juventude, Marina Silva teve inúmeros problemas de saúde, tais como malária, contaminação por mercúrio e leishmaniose.[18]
Marina Silva, aos 42 anos, mudou de lado. A militante católica, que nos anos 80 esteve ao lado do líder seringueiro Chico Mendes na formação das comunidades eclesiais de base do Acre, converteu-se à Igreja Evangélica. A mulher que pensava em ser freira e pregava a Teologia da Libertação, circula pelo Congresso Nacional com a Bíblia a tiracolo, mas agora com novos princípios religiosos. O livro sagrado transformou-se em uma espécie de agenda que acomoda suas anotações, bem como os lembretes do dia-a-dia. “Tem gente que guarda a Bíblia no armário, eu guardo o armário na Bíblia”, brinca ela, que decidiu assumir publicamente sua nova opção de fé.
A escolha ocorreu, na verdade, em 1997, quando Marina Silva adoeceu. Acamada, frágil e com a visão e locomoção deficientes, em razão de problemas neurológicos devido à contaminação com mercúrio, ela previu a morte. Mas sua recuperação coincidiu com a época em que começou a frequentar a Igreja Evangélica, por influência de amigos. “Fui em busca de um milagre, mas o maior milagre foi a experiência que passei a ter da bênção de Deus”, conta. Alcançada a graça, ela se converteu. Hoje é uma fiel assídua da Igreja Bíblica da Graça.[24]
O mercúrio esteve presente na trajetória de Marina Silva desde os 6 anos. A contaminação deu-se depois de ter ingerido um remédio para curar-se de leishmaniose. Muito tempo depois, ela veio a descobrir que o medicamento continha um componente tóxico. Esse problema, na verdade, a levou à primeira opção marcante em sua vida: a candidatura ao Senado Federal. A então deputada estadual pelo PT do Acre tratava-se da doença em São Paulo, quando decidiu concorrer ao Senado. Em 1994, encarou a maratona eleitoral a bordo de um fusca, ano 1986. Marina foi a candidata mais votada, com 63 mil votos. Depois de um mandato em que elegeu o meio ambiente sua maior bandeira, foi candidata à reeleição em 2002.
Ingressou no Partido Revolucionário Comunista (PRC), organização marxista que se abrigava no Partido dos Trabalhadores, então sob o comando do deputado José Genoíno.[25][26]
Foi professora na rede de ensino secundário e engajou-se no movimento sindical. Foi companheira de luta de Chico Mendes e com ele fundou a Central Única dos Trabalhadores (CUT) do Acre, em 1985, da qual foi vice-coordenadora até 1986. Nesse ano, filiou-se ao Partido dos Trabalhadores (PT) e candidatou-se a deputada federal, junto com Candidatos do PT nas eleições de 1986: Hélio Pimenta, candidato a Governador, Chico Mendes, candidato a deputado estadual, Matias, candidato a Senador. Obtendo o apoio de Chico Mendes. Marina e Chico Mendes não foram eleitos.[13
Em 1988 foi a vereadora mais votada do município de Rio Branco, conquistando a única vaga da esquerda na câmara municipal.[27] No mesmo ano, ocorreu o assassinato de Chico Mendes, amigo pessoal de Marina.[13] Nesse cargo, combateu diversos privilégios dos vereadores e devolveu para os cofres da Câmara os benefícios financeiros a que eles, inclusive ela própria, tinham direito. Com essas ações, muitos adversários políticos foram criados, contudo a sua popularidade cresceu.[28]






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