quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Pré-candidato presidência.


Ciro Ferreira Gomes nasceu em Pindamonhangabainterior de São Paulo, filho do cearense José Euclides Ferreira Gomes Júnior(1918-1996) e da paulista Maria José Santos (1928-2015).
Em 1961, aos quatro anos de idade, a família Ciro Gomes instala-se em Sobral (Ceará) onde vivia toda sua família paterna. Seu pai era defensor público e sua mãe professora. Em Sobral, Ciro Gomes concluiu o curso secundário em uma escola pública da cidade. [12]
A família Ferreira Gomes, na cidade de Sobral, sempre foi uma família de pequenos comerciantes ou funcionários públicos. Em 1975, José Euclides Ferreira Gomes, mesmo sem militância política foi cogitado para ser prefeito de Sobral em um momento que a política da cidade se alternava entre as famílias Prado e Barreto.
Durante o período universitário, Ciro militou no grupo Habeas-Corpus, de acordo com seu depoimento no livro “No País dos Conflitos”. Em 1979, disputou as eleições da UNE, onde concorreu para vice-presidente na chapa Maioria.[16] Em entrevista dada ao Roda Viva, em 1991, Ciro afirmou que, no movimento estudantil, se aproximava mais com a esquerda católica.[17]
Ao concluir a universidade, tendo alcançado o primeiro lugar no exame vestibular,[18] Ciro voltou para a cidade de Sobral e entrou na vida pública aos 23 anos, e se tornou professor universitário e advogado, e foi quando o pai foi eleito prefeito e o apontou como procurador do município.[16] Esse período foi também convidado por José Maria Felix, já como professor da universidade, para ser comentarista esportivo da Rádio Educadora do Nordeste. Como comentarista acompanha principalmente o Guarany de Sobra
Ciro disputou sua primeira eleição em 1982, para deputado estadual, tendo sido o deputado estadual mais votado na cidade de Sobral, onde obteve 11 600 votos. Foi candidato pelo PDS, que era o partido do pai. Defendeu nesta eleição o “voto camarão” (recomendava vereadores, prefeitos e deputados, mas o voto em branco para senador e governador). Já afirmou que nunca pertenceu à Arena e só se filiou ao PDS para não entrar na política contra seu pai, que era prefeito e "estava em marcha sua sucessãoCiro disputou sua primeira eleição em 1982, para deputado estadual, tendo sido o deputado estadual mais votado na cidade de Sobral, onde obteve 11 600 votos. Foi candidato pelo PDS, que era o partido do pai. Defendeu nesta eleição o “voto camarão” (recomendava vereadores, prefeitos e deputados, mas o voto em branco para senador e governador). Já afirmou que nunca pertenceu à Arena e só se filiou ao PDS para não entrar na política contra seu pai, que era prefeito e "estava em marcha sua sucessão
Em 1983 Ciro Gomes filiou-se ao PMDB e assumiu seu primeiro mandato de forma ousada, se manifestando inclusive contra o Governador eleito pelo seu próprio partido, Luís Gonzaga de Mota. Ciro chamou a atenção da imprensa local por debater questões nacionais, democracia, reformas sociais, liberdades, e até geopolítica internacional, algo que segundo ele havia sido deixado de lado pelos políticos do Ceará.[20]
Foi então que Tasso Jereissati, presidente do Centro Industrial do Ceará, despontando como uma nova liderança industrial no estado, conheceu Ciro Gomes e o convidou a participar de conversas particulares e conferências do CIC. A relação deles se estreitou no ano de 84 durante as eleições diretas que elegeram Tancredo Neves. Segundo Ciro, após a morte do presidente eleito ele teria passado a ser perseguido pelo governador, e então decidiu apoiar o nome de Jereissati para o governo estadual.[20]
Na eleição de 1986, quando da sua reeleição, ele apoiou a proposta do grupo de Tasso Jereissati, que também era candidato pela primeira vez ao governo do estado, com a intenção manifesta de "derrubar os coronéis" do estado. Ciro conquistou seu segundo mandato de deputado e foi convidado por Tasso a exercer a liderança do governo estadual na Assembleia do Estado do Ceará. Enfrentou as reações dos parlamentares ao enxugamento da máquina administrativa, e seu esforço foi retribuído com o convite de disputar a prefeitura da capital do estado, Fortaleza, dando seguimento à estratégia de isolamento político dos coronéis do Ceará.[20] Mais tarde, juntou-se ao PSDB.[21]




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