Nasceu na cidade de Campinas,
interior do estado de São Paulo, em 21 de março de 1955, filho de
Perci Geraldo Bolsonaro[2][25] e
Olinda Bonturi,[2] ambos
de ascendência italiana.
Foi
casado com Rogéria Nantes Nunes Braga[26][27],
a quem ajudou a eleger vereadora da capital fluminense em 1992 e 1996 e com que
teve três filhos: Flávio (deputado
estadual fluminense), Carlos (assim como o
pai e mãe, vereador da cidade do Rio de Janeiro, o mais jovem do país)[27] e Eduardo.
De seu segundo casamento, com Ana Cristina Valle, teve Renan.[27]
Em
2007, conheceu sua atual esposa, Michelle de Paula Firmo Reinaldo, quando ela
era secretária parlamentar na Câmara dos Deputados. No período de um ano e dois
meses em que despachou com Bolsonaro, ela foi promovida e seu salário quase
triplicou. Nove dias após ser contratada, os dois firmaram pacto antenupcial e,
dois meses depois, casaram-se no papel. Em 2008, no entanto, Michele teve de
ser exonerada após o STF proibir
o nepotismo na
administração pública.[28] Em
2013, o casal fez umacerimônia religiosa realizada pelo
pastor Silas Malafaia.[29] Com
Michelle, o deputado teve a sua primeira filha, Laura.[30] A
família mora em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca,
no Rio de Janeiro.[28]
Bolsonaro cursou a Escola Preparatória de Cadetes do
Exército[15] e
em seguida a Academia Militar das Agulhas Negras,
formando-se em 1977. Serviu no 9º Grupo de Artilharia de Campanha,
em Nioaque,
MS, no período de 1979-81.[31] Após
isso, integrou a Brigada de Infantaria Paraquedista,
onde se especializou em paraquedismo.
Em 1983 formou-se em educação física na Escola de Educação Física do Exército,
e tornou-se mestre em saltos pela Brigada. Em 1987, cursou a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (EsAO).[25]
Documentos
produzidos pelo Exército Brasileiro na década de 1980
mostram que os superiores de Bolsonaro o avaliaram como dono de uma
"excessiva ambição em realizar-se financeira e economicamente".[32] Segundo
o superior de Bolsonaro na época, o coronel Carlos
Alfredo Pellegrino:[32]
Em 1988 entrou na vida pública elegendo-se vereador da
cidade do Rio de Janeiro pelo Partido Democrata Cristão.
Nas eleições de 1990 elegeu-se deputado federal pelo
mesmo partido. Viriam em seguida outros quatro mandatos sucessivos.
Inicialmente, Bolsonaro não via a si mesmo como representante do espectro
ideológico de direita, Bolsonaro chegou a ocupar a tribuna da Câmara, em 12 de
março de 1999, para tecer elogios à deputada federal Luiza Erundina,
então no PSB e sempre reconhecida como um quadro de esquerda.[39]
"Aproveito a oportunidade para, de público, agradecer a Vsa. Exa,
deputada Luiza Erundina, pelo que já fez pela classe militar das Forças
Armadas enquanto esteve à frente da administração. Tenha a certeza de que não
nos esquecemos (...). Na vida pública, precisamos de gente como V. Exa., que
olha para todos como brasileiros, independente de estarem fardados ou não
(...)"
|
Mais tarde, ficou conhecido por suas ideias nacionalistas, conservadoras e
por suas críticas ao comunismo e à esquerda.[13][14] Bolsonaro
defende abertamente o regime militarinstalado no
Brasil em abril de 1964.[12]
Bolsonaro
foi titular da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional e da
Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado,[40] além
de ter sido suplente da Comissão de
Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados.[41] Além
do PDC, foi filiado a outros oito partidos ao longo de sua carreira
política: PPR (1993-95), PPB(1995-2003), PTB (2003-2005), PFL (2005), PP (2005-2016), PSC (2016-2017)[6] e
o PSL (2018).[9] Bolsonaro
afirmou que já pensou em se filiar ao Prona, e em 2017, chegou a
conversar sua filiação com o PEN, o que não ocorreu.[42]
Nas eleições de 2010, Jair Bolsonaro obteve cerca de 120 mil
votos, sendo o décimo-primeiro deputado federal mais votado do estado do Rio de
Janeiro. Em seu mandato anterior se destacou na luta pela aprovação da PEC 300
e contra uma possível volta da Contribuição
Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). É
representante de parcela das Forças Armadas brasileiras na Câmara
dos Deputados e defende recomposição salarial dos militares.[carece de
fontes]
Reelegeu-se
em 2014, como o deputado federal mais votado do Rio de Janeiro com 464 572 votos.[43]
Em
fevereiro de 2017 Bolsonaro concorreu pela terceira vez ao cargo de presidente
da Câmara dos Deputados, obtendo apenas quatro votos. Ele já disputara o mesmo
cargo em 2005 e 2011, tendo sido derrotado em todas essas tentativas.[44]
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